Artigo 6: História dos Cavaleiros Templários – Os Templários e as Cruzadas Parte 3 – A Batalha de Hattin – Tio Augusto Leandro Rocha da Silveira

Continuaremos, pois, nosso artigo anterior, partindo agora diretamente, para uma das batalhas mais famosas do período cruzadístico e ainda, o estopim para a Terceira Cruzada.

A Batalha de Hattin, ocorreu nos chifres de Hattin, uma montanha com dois picos em formato de chifre. No ano de 1187, mais precisamente, no dia 04 de julho, Saladino avançou pelas terras da Galileia e, nos Cornos de Hattin, travou uma das batalhas mais importantes da idade média, contra o exército cristão, formado pelas tropas do francês Guy de Lusignan, o rei consorte de Jerusalém, o príncipe da Galileia Raimundo de Trípoli e Geraldo de Rideford à frente dos Templários.

Estima-se que havia cerca de 60 mil homens – entre cavaleiros, soldados desmontados e mercenários muçulmanos – no exército Cristão; já as forças de Saladino, possuíam cerca de 70 mil guerreiros.

A estratégia adotada por Guy de Lusignan, contrariando o sugerido por Raimundo, era a de lançar um ataque imediato e pontual, contanto com o apoio dos Templários.

O resultado não poderia ser diferente, dada a hybris de Guy de Lusignan. A derrota foi violenta tendo como consequência: o Rei feito prisioneiro, Raimundo fugitivo, Reinaldo de Chântillon, que combatera em campo, foi decapitado por Saladino.

Mas, o pior também aconteceu aos Templários, sendo todos mortos em campo, exceto o Mestre, que pouco após foi colocado em liberdade, sob suspeita de que este tivesse se convertido à religião muçulmana para sobreviver.

A campanha militar muçulmana após a Batalha de Hattin foi brutal: capturaram primeiro Ascalão, depois Acre, Jerusalém (20 de setembro de 1187) e finalmente, Antioquia em 1188.

Após mais este fato histórico, sabemos da existência de uma crônica conhecida por Crônica de Ernoul, documento que se perdeu em parte, mas, legou um relato original de Ernoul, escudeiro de Balian de Ibelin. Qual o tema da crônica?

Hybris (em grego ὕϐρις, “hýbris”), na mitologia grega, era a daemon que personifica a insolência, violência, orgulho imprudente, arrogância e qualquer comportamento ultrajante no geral.

Foto:  Internet 

ADVOGADO ESPECIALISTA EM RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA 
DOUTORANDO EM ESTUDOS MEDIEVAIS PELA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA, PORTUGAL
LICENCIADO EM FILOSOFIA 
MEMBRO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIA RAIMUNDO LÚLIO “RAMON LLULL” – IBFCRL
MEMBRO DA SOCIÉTÉ INTERNATIONALE POUR L´ÉTUDE DE LA PHILOSOPHIE MÉDIÉVALE – SIEPM
MIEMBRO DE LA SOCIEDAD DE FILOSOFÍA MEDIEVAL – SOFIME ESPAÑA
MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS CLÁSSICOS – SBEC
MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA FILOSOFIA MEDIEVAL – SBEFM

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