I-ORIGEM
A origem da chamada Ordem do Templo ou mais precisamente da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, remonta à Jerusalém, ao ano de 1118 d.C. Nesta ocasião, nove cavaleiros, dentre eles, Hugo de Pays, Godofredo de Saint Aldemaro, Godofredo de Bisol, Payen de Montdidier, André de Montbard, Archambauld de Saint Amand, Hugo Rigaud, Gondemaro e Rolando, sendo Hugo de Pays o primeiro Grão Mestre da Ordem.
O título “Templários” dá nome ao Cavaleiro do Templo, já que inicialmente, os Templários ocuparam a mesquita Al-Aqsa e a tornaram seu quartel-general; a referida mesquita era chamada também de Templo Salomonis por ter sido construída sobre a figura bíblica do Templo de Salomão. Seu principal objetivo era proteger o peregrino durante sua peregrinação à Terra Santa.
II – SIMBOLOGIA TEMPLÁRIA
Outro assunto muito debatido nos meios acadêmicos é a simbologia templária. Sabemos, que através do símbolos podemos estabelecer sinais informativos sobre diversas realidades históricas.
Neste primeiro artigo, trataremos especificamente sobre dois símbolos que são a principal identidade visual dos Templários, o que, hoje em dia, chamaríamos de “marca”.
O primeiro, conforme se vislumbra acima, trata-se de dois cavaleiros cavalgando em um único cavalo, além do texto latino Sigillvm Militvm Xristi ou Sigillum Militum Christi, traduzido para o português como Milícia Secreta de Cristo; Tal símbolo traduz o voto de pobreza, simplicidade e castidade inerentes aos Cavaleiros Templários;
O segundo e talvez o mais conhecido é a Cruz Templária, também chamada de Cruz Pátea, que possui das bordas das pontas côncavas. A Cruz Templária não simbolizava sacrifício ou sofrimento, assim como a Cruz Latina (ou do Calvário), aquela que possui um de seus quatro braços maior e fixado na terra. A Cruz do Templo simbolizava a fé, a bravura e a vitória do cristianismo sobre o inimigo islâmico.
Acreditamos, inicialmente, termos cumprido nosso objetivo de expor de maneira didática a formação de uma Ordem ímpar para a cavalaria medieval e seus símbolos principais.
Foto: Internet
Texto: Tio Leandro Rocha