Priorado Cavaleiros da Inconfidência, em MG, convidou psicóloga renomada para abordar sobre Violência Doméstica em tempos de pandemia

Violência doméstica em tempos de Pandemia foi o tema da palestra online realizada no dia 24 de outubro pelo Priorado Cavaleiros da Inconfidência nº 105, da 17ª Região Administrativa dos Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques de Molay, do Grande Conselho do Estado de Minas Gerais, (GCE-MG), que na ocasião, convidou a psicóloga Débia Martins dos Santos (Pós-Graduada em Saúde Mental, Técnica de Referência ao Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência doméstica no Centro de Referência de Assistência Social (CREAS) no município de Vespasiano e idealizadora do Projeto A cor da para mudar: A possível busca do empoderamento da mulher vítima da violência doméstica).

A palestra teve como objetivo conscientizar as novas gerações a não propagar e não se calar diante a violência doméstica.

A psicóloga lembrou que se uma mulher sofre violência doméstica ou conhece alguém que sofre, deve procurar a rede de proteção a mulher de sua cidade como:

CRAS – Centro de Referência de Assistência Social;
CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social;
Delegacia de Mulheres;
Conselho Tutelar;
Ministério Público;

“Precisamos desmistificar a cultura da violência e da descriminação contra a mulher, enraizada através das intergerações na nossa sociedade”.

A palestrante citou ainda que uma mulher morre a cada duas horas vítima de violência doméstica. Disse também, que 80% do agressor é normalmente o marido, namorado, ex-marido ex-companheiro.

Contou ainda que, segundo a Organização das Nações Unidas, (ONU), o Brasil é o quarto país no mundo e o primeiro da América Latina com casos de meninas vítima de casamento infantil.

Há quatro anos atrás, Débia Martins desenvolveu o projeto – A (cor) dar para mudar: a possível busca do empoderamento da mulher vítima de violência doméstica, com o objetivo de esclarecer as mulheres sobre os seus direitos, conhecer os vários tipos de violência doméstica, os riscos e consequências do ciclo de violência e, sobretudo, o que fazer para quebrar o ciclo de violência, lembrando também do telefone 180 para pedir esse auxílio de socorro.

Foto cedida para divulgação

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