A ideia de ser mãe muitas vezes apavora. Vem logo à nossa mente: Será que vou dar conta? Será que vou saber criar? Será que vou saber trocar fralda? Dar de mamar? Colocar para arrotar? Reconhecer os choros de cólica, de fome, de manha…? São tantas perguntas e incertezas que vão só se complicando com o passar dos anos.
Num piscar de olhos nossos filhos chegam no período escolar, e as dúvidas persistem: Será que vou saber ajudar com a lição? Será que vou saber o que falar nas reuniões? E ainda tem: O que levar nas festinhas culturais e datas festivas da escola?
Com muitas dúvidas, algumas falhas, mas muitos acertos, notamos que eles já estão na adolescência. Eita! Agora complicou: Quando dizer não? Será que eu falo que não gostei daquele amigo ou amiga? Será que falo sobre namoro? E sobre sexo? Meu Deus!!!
Putzgrila! Eles chegaram na fase adulta. Foi uma longa jornada. Agora somos mãe de alguém que já está constituindo sua família, crescendo em suas carreiras, lutando por seus sonhos. As dúvidas também estão presentes: Será que dou conselho ou espero que me peçam? Será que sugiro algo ou deixo que venham até mim para perguntar? Interfiro na criação dos netos ou espero que reconheçam minha experiência?
Já passei por todas as fases e de uma coisa tenho a absoluta certeza (Meu filho me diria – “Mãe! Se é certeza, É ABSOLUTA!” KKK): que apesar das dúvidas e dos sustos que passamos com nossos filhos, somos molengas, choronas, fortes e guerreiras. E que os sonhos de nossos filhos e filhas também são os nossos. Viramos leoas para defendê-los, vibramos com suas conquistas e lutamos sempre para que sejam pessoas do bem.
Pois é, ser mãe não é fácil, mas é simplesmente a mais profunda e inenarrável dádiva de Deus, de Alá, de Buda, do Cosmos, dos Espíritos Elevados ou de qualquer Ente Superior de nossa crença espiritual ou religiosa.
Texto da Tia Eliese Bretas : Clube das Mães – Capítulo Obreiros do Século XXI
Mãe Orgulhosa de Pedro Henrique, João Pedro, Bruna e Jade
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