Novo livro do maçom João Carlos da Silva Almeida começa a ser vendido na China; autor cede entrevista exclusiva ao site do Paramaçonaria

Advogado, filósofo e membro da maçonaria paulista, João Carlos da Silva Almeida, 50, acaba de lançar recentemente o seu mais novo livro: A eudaimonia em Aristóteles e a felicidade em Plotino, com 144 paginas, tendo também versão em E-book, ambos disponíveis no site da editora Dialética (http://editoradialetica.com) e na Amazon (amazon.com.br), dentre outras.

O autor explica que, aos poucos, o novo livro estará aparecendo em diversos outros sites, tais como Magazine Luiza, Casas Bahia, Ponto Frio, Carrefour, Mercado Livre, Americanas, Extra, Submarino etc.

O novo livro, A eudaimonia em Aristóteles e a felicidade em Plotino também já começou a ser vendido na China que abraçou a ideia e colocou a venda na plataforma rakuten.co.jp.

“Fico muito feliz, pois a barreira do espaço fica cada vez menor todos os dias. Quando vivia em Belém tinha uma placa na saída da cidade informando que Brasília ficava a 2.040Km de distância. A primeira vez que percorri esse trajeto descobri como o Brasil é grande, mas a internet tem tornado as distâncias virtualmente curtas”.

Este livro é fruto de 4 anos de pesquisa do autor que abarca sua dissertação de mestrado na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e outros textos.

Natural de Belém/PA; morando na cidade de São Paulo, João Carlos da Silva Almeida, ingressou na maçonaria em 2013; conta para o leitor do site do Paramaçonaria o que representa escrever um livro:

“Transmitir o conhecimento é uma obrigação ante os anos que dediquei na elaboração desta obra. A felicidade é uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie, segundo Aristóteles e está localizada no interior de todos nós. A jornada que proponho é interna e está em um caminho que só pode ser percorrido individualmente em uma vida plenamente vivida. Os argumentos de Aristóteles e Plotino só servem se forem absorvidos e utilizados pelos leitores”.

Resenha do novo livro

A questão da felicidade na crítica de Plotino a Aristóteles é discutida no Tratado I.4 [46] das ENÉADAS. Plotino apresenta os elementos referentes à posse da vida feliz e dialoga com Aristóteles, dizendo que a vida feliz pode ser desfrutada ainda no mundo sensível, e não só no mundo inteligível, pois felicidade e vida se identificam por homonímia.

Aristóteles definia sua felicidade, ou eudaimonia, como uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie, dessa forma, “o homem feliz vive bem e age bem”, sendo a felicidade uma espécie de “boa vida e boa ação”.

Plotino afirma que o Sábio entende a vida do “Eu superior” (a alma), que vive frente ao bem sem deixar de ser amável com o “Eu inferior” (o corpo), pois o homem sábio e feliz é livre para fazer suas escolhas conforme as virtudes e não está condenado a manter as vontades do corpo para esse fim.

A identificação da felicidade com a “boa vida” está associada a Aristóteles, mas Plotino também aceita esse argumento, se for entendido como “vida perfeita”, com a “inteligência perfeita”. Tanto Aristóteles quanto Plotino estabelecem seus caminhos para alcançar o que entendem por “felicidade”, mas caberá ao leitor a palavra final, considerando a vida vivida por ambos e os principais argumentos de suas obras.

Foto cedida para divulgação

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