Irmão João Bretas, do Capítulo Obreiros do Século XXI, aborda sobre o dia nacional do livro didático

Os livros e a humanidade

Hoje, dia 27 de fevereiro, é o dia nacional do livro didático. Na Ordem DeMolay aprendemos que as escolas públicas são os alicerces da grandeza de nosso país, e  a liberdade intelectual, em nossas cerimônias, é simbolizada pelos livros escolares. Acredito que seja correto afirmar que os livros escolares são os alicerces da grandeza de nossas escolas, públicas ou não.
Nossa Ordem é uma Ordem extremamente simpatizante aos estudos intelectuais de qualquer origem, com o intuito de criar uma sociedade justa, onde o conhecimento não se inclina ao homem, mas o homem se inclina ao conhecimento. Com os livros escolares em mãos nós temos tal poder, de quebrar as barreiras do tempo e do espaço, para participarmos de um experimento ou de uma observação de um vasto número de autores ao nosso bel-prazer.
Isaac Newton, pai da física moderna, disse certa vez que a única razão que o levou a enxergar tão longe, foi ter se posto sobre ombros de gigantes; gigantes esses que eram separados dele por séculos, mas com os quais ele conversava diariamente por conta de suas obras. Inclusive Newton se tornou um gigante com grandes ombros de suporte para outro grande cientista: Albert Einstein. Essa é a beleza da literatura. Conhecimento sobreposto por conhecimentos; um grande livro de aprendizados que ganha um novo capitulo a cada geração. Como disse Neil DeGrasse Tyson: “Quando aprendemos a escrever(…) aprendemos a ser imortais”.
Hoje em dia temos enciclopédias digitais colaborativas com tantas e tantas páginas e assuntos diversos, que homem algum conseguiria ao menos acessar todas as páginas em uma única existência terrena. Nossos livros e aprendizados levaram o homem à Lua, e em breve, também levarão a Marte. Chegamos mais longe que qualquer ser que um dia pôs os pés em nosso pequeno planeta azul, mas ainda vivemos em meio de tantas tribulações nesse pequeno ponto azul que nem podemos acreditar o quão desumana pode ser a humanidade. A ignorância é o berço da miséria de nossa espécie, por isso o conhecimento deve ser compartilhado com a maior abrangência possível.
Há um dogma entre os cientistas que rege cada pesquisa e cada artigo científico: o conhecimento é de viés público. A ciência é ferramenta da humanidade e não de um pequeno punhado de pessoas. Nossas escolas públicas são as primeiras distribuidoras de conhecimento em nossa sociedade, e os livros didáticos, por menores que possam ser, em conjunto são os tijolos que conduzem nossa evolução.

Irmão João Pedro Bretas, estudante no curso de psicologia na UFF (Universidade Federal Fluminense) e 2° Conselheiro do Capítulo Obreiros do século XXI, de Teresópolis/RJ.
Texto: Irmão João Bretas
Imagem: Internet
 

Você também pode se interessar por